Ágora do Rio

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Local: Niterói, RJ, Brazil

20 julho 2006

O mais belo texto de um verdadeiro brasileiro!!

O texto tem algumas diferenças na ortografia de algumas palavras, provavelmente por ter sido escrito em português de Portugal, mas é essencial pra quaquer brasileiro que ame verdadeiramente sua pátria!! Ele me chegou por e-mail e, infelizmente, não sei o nome de seu autor (se estiver lendo, fale q é seu...). Todos que o lerem, por favor, divulguem-no... passem o link do blog, ou copiem o texto e o enviem por e-mail, façam qualquer coisa para que a nação tome conhecimento dele. Criemos uma consciência nesse país!! Aí, segue:

Vale a pena ler este discurso do Ministro da Educação Brasileiro proferida nos EUA. Discurso do Ministro Brasileiro de Educação nos EUA Date: Mon, 21 Mar 2005 19:53:01 Este discurso merece ser lido, afinal não é todos os dias que um Brasileiro dá um "baile" educadíssimo aos americanos...
Durante um debate numa universidade nos Estados Unidos o actual Ministro da Educação CRISTOVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazónia (ideia que surge com alguma insistência nalguns sectores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazónia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse património, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazónia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazónia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro... O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazónia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extracção de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser Internacionalizado. Se a Amazónia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazónia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazónia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo génio humano. Não se pode deixar esse património cultural, como o património natural Amazónico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milénio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazónia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os actuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como património que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazónia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazónia seja nossa. Só nossa! " ESTE DISCURSO NÃO FOI PUBLICADO. AJUDE-NOS A DIVULGÁ-LO Porque é muito importante...mais ainda, porque foi Censurado.

Que absurdo!!

Chegamos ao ápice do entreguismo!
Vi um comercial de TV sobre solidariedade na escola. Realmente interessante; passa uma mensagem bonitinha. MAS, quando presto atenção, vejo a mais descarada mensagem subliminar so mundo!!
Imaginem uma escola brasileira. Pois é... pensaram bem? Pois a escola do comercial é totalmente diferente: tem todas as características de uma escola americana.
Prestem toda a atenção do mundo nisso!!! Os alunos usam aquela maldita jaqueta dos atletas, tem o armário onde guardam o material escolar, e aqueles grupinhos que não têm pena dos nerds. De repente, vem um fortão atleta desses e pratica um ato solidário, ajuda o nerd. "Viva!". Acho que era isso que queriam que gritássemos.
Agora pensem mais ainda: Como algum brasileiro, ou melhor, algum estudante de 10, 11 anos vai entender esse comercial? Como alguém vai, possívelmente, fazer essa analogia pros moldes brasileiros? Afinal, não há a menor identificação com o modelo apresentado!!
Então o que acontece???? Além de vermos que aquela não é nossa realidade, passamos a desejá-la. Passamos a entender aquele modelo como melhor, como funcional, como ideal. E, assim, passamos todos a louvar nossos superiores: OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA!!!
Façamos algo, como adir disse. Comecemos a trocar a TV pelos livros, como a MTV disse. Acreditem, essa vai ser a maior revolução desse país!
Fico, totalmente indignado, por aqui.

17 julho 2006

Altruísmo

O mundo precisa muito mais de mim do que eu...













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14 julho 2006

Nossa hipocrisia

"Seja a revolução que você quer para o mundo." - disse Gandhi uma vez.
Sempre que um fato, digamos, estarrecedor ocorre (como os atentados em SP), uma penca de políticos, intelectuais e toda sorte de pessoas que pensam entender de tudo um pouco - na verdade todas as pessoas, inclusive eu - começam a criticar a tudo e a todos, a dizer que está tudo errado e que é hora de mudar. Mas o problema é que nunca muda. Por que será? Por que são só palavras. Ou melhor, são palavras jogadas ao vento. É verdade que palavras têm poder (e muito), mas palavras soltas, que não refletem as reais intenções de quem as profere e não geram atitudes concretas, de nada servem.

"De que modo eu mudo a história, com discurso ou com ação?" - Fruto Sagrado
"O que você faz fala muito mais do que só falar." - Fruto Sagrado

O que eu vejo é que vivemos num mar de hipocrisia, firmado num famoso ditado popular - "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Vivemos numa sociedade hipócrita regida pela mentira. E eu digo vivemos, TODOS. Quem é mais corrupto, o deputado que desvia dinheiro público para benefício próprio ou o cidadão que dá vinte reais ao guarda para não pagar uma multa? Não estão os dois tão errados? Qual o direito um tem de criticar o outro?
Nós só podemos começar a exigir mudança quando de fato quisermos mudança.

"(...)para que saibam as nações que são constituidas por meros homens." - Salmos 9:20

Somos todos hipócritas!
Pregamos uma justa divisão de renda, mas pensamos três vezes antes de repartir algo com alguém.
Pregamos a paz e o amor, mas queremos mais é que morram todos os bandidos.
Pregamos a igualdade racial, mas quando vemos um traficante na tv logo pensamos: "Tinha que ser preto."
Somos todos hipócritas!!
Falamos, falamos, e não fazemos nada. E tudo continua como está.
É mais conveniente apontar os erros do que se levantar pra tentar consertar.
"Deixe que os outros façam. Eles são pagos para isso."
É você quem paga. A conta é sua. O que custa ajudar? Ou pelo menos cobrar uma atitude?
Somos todos hipócritas!!!
Somos meros homens.
Queremos colher o bem, mas plantamos o mal.
A mudança começa dentro de cada um.
"Seja a revolução que você quer para o mundo." - disse Gandhi uma vez.

05 julho 2006

Ser Brasileiro

Eu vou meio que continuar o que Luke escreveu só que vou ser um pouco mais drástico. Eu acho que já passou da hora de pararmos com essa mania ridícula de sermos patriotas apenas de quatro em quatro anos (ou de dois em dois se contarmos as olimpíadas) e começarmos a ser de fato brasileiros. Tá certo que a Copa do Mundo é um evento único, de proporções gigantescas e que é sempre bom ganhar, mas é óbvio que o Brasil não vai ganhar sempre. Perde até a graça. Pra quê se desesperar por uma mera derrota de um time que nem tinha vontade de ganhar.
O que me deixa realmente chateado é o fato de as pessoas chorarem a derrota de um simples jogo e não sentirem o mínimo dó ao verem crianças dormindo nas ruas, ao verem cidadãos sem nenhuma perspectiva de vida seguirem o caminho da criminalidade nas milhares de favelas do país. Cidadãos estes, brasileiros como nós, que acabam por continuar a gerar o caos que nos cerca.
Chega de sermos apenas torcedores! Vamos ser brasileiros! Olhe a sua volta. O Brasil não é um time de futebol, o Brasil é tudo isso que você vê. É a terra, o céu, o mar e, principalmente, o povo. Não podemos esquecer isso. Ser brasileiro. Viver o que o país vive. Ouvir o que os outros têm a dizer. Sentir o som da voz do povo. E viver pra mudar e melhorar o país.
Devemos lembrar que ano de Copa do Mundo é, antes de tudo, ano de eleições. É quando devemos realmente refletir sobre o fato de sermos brasileiros e, assim, podermos escolher com sabedoria verdadeiros brasileiros que possam nos representar com dignidade.
Um verdadeiro brasileiro vê no próximo a si mesmo e o povo como um todo. Semeie o amor e colha a paz.

01 julho 2006

Qual o sentido?

O país parou e festejou por um dos mais importantes eventos esportivos mundiais: a Copa do Mundo. E, como perguntei no título, qual foi o sentido?
Perdemos o campeonato. Aliás, não chegamos nem perto de vencê-lo. Contrariando um famoso jingle, a taça do mundo não é mais nossa. Parece que a mediocridade que assola nossa política e os “pensadores” de plantão também aflige os jogadores da seleção brasileira, que, estranhamente, era, quase que em sua totalidade, composta por estrangeiros.
Copiando descaradamente um amigo, “A esperança é a última que morre. Mas morre”. Não foi diferente com a nossa, exceto, talvez, pelo fato de a nossa não se ter esvaído de nossas cabeças e corações naturalmente, mas por ter sido destruída pelo pavoroso e vergonhoso desempenho apresentado.
Todos estão inconsoláveis, enfurecidos ou, no mínimo, indignados. Excelente! Fomos salvos do curioso fenômeno de euforia que surge na população pós-vitória da copa. Perdemos um tempo precioso torcendo e vibrando pelos “nossos” jogadores, por uma causa sem o menor sentido e utilidade; porém, perderíamos mais ainda se tivéssemos ganhado, pois aquele fenômeno nos assombraria por um certo tempo.
A Copa termina por aqui. Viva! Voltemos às nossas obrigações e aos nossos reais problemas.