Via sperare
Ela caminhava lentamente. Carregava nos ombros o peso de um amor inteiro. Carregava porque não havia outro jeito. Era assim que deveria seguir até o fim daquela estrada. Sabia que, chegando lá, o sofrimento arrefeceria. Poderia, enfim, liberar os ombros cansados. Por fim, o começo de uma vida. A vida com a qual sonhara antes mesmo de saber.
Mas a estrada era extensa. Inimaginavelmente extensa. Inimaginavelmente porque não podia ver o seu fim. E não podia sequer imaginá-lo. Não era fácil caminhar assim. Não foi fácil até ali e, definitivamente, não seria fácil a partir dali. Para ela, parecia ficar cada vez mais difícil.
Aquela não era só uma estrada de passeios planos e firmes. Era uma estrada tortuosa e torturante. Por vezes, era um caminho sem fim. Um segmento de andar duro, ríspido, confuso, trepidante, anômalo, triste. Havia dor naquela estrada e a dor era intensa, imensa. Vestígios de lágrimas podiam ser vistos por todo o espaço da via. Era notável que muitos não conseguiam seguir por muito tempo naquele caminho. Sabe-se que poucos seguiram até o final.
Ela caminhava lentamente, mas não parava de caminhar. Sabia que não podia parar. Sabia que deveria seguir ininterruptamente até o fim. Mas estava cansada. Ela pensou algumas vezes em parar. Talvez fosse melhor desistir. Talvez não valesse a pena. Não. Ela não desistiu. Estava cansada, mas ainda tinha forças. E sabia que, eventualmente, recobraria o ânimo. Suas lágrimas estavam-se esvaindo e secando em seu rosto. Ela esboçava um sorriso. O sorriso mais belo, que só nela nascia.
Mas ela não caminhava só. Ela tinha alguém. Alguém que carregava no peito. Alguém que repartia com ela o peso nos ombros. E os pés dele guiavam seus pés, procurando os espaços mais macios da estrada. Suas mãos seguravam as dela com firmeza e carinho. Seus braços a envolviam e ela sentia-se segura. Seus olhos fitavam diretamente os dela e a enchiam de paz. Seus lábios a beijavam com ternura e paixão. Sua voz a cobria de esperança. Ela não o notava sempre, mas ele estava sempre ali.
Ela caminhava e não parava, porque sabia que valia a pena. Sabia que o que carregava nos ombros era valioso o bastante para valer o esforço.
Mas a estrada era extensa. Inimaginavelmente extensa. Inimaginavelmente porque não podia ver o seu fim. E não podia sequer imaginá-lo. Não era fácil caminhar assim. Não foi fácil até ali e, definitivamente, não seria fácil a partir dali. Para ela, parecia ficar cada vez mais difícil.
Aquela não era só uma estrada de passeios planos e firmes. Era uma estrada tortuosa e torturante. Por vezes, era um caminho sem fim. Um segmento de andar duro, ríspido, confuso, trepidante, anômalo, triste. Havia dor naquela estrada e a dor era intensa, imensa. Vestígios de lágrimas podiam ser vistos por todo o espaço da via. Era notável que muitos não conseguiam seguir por muito tempo naquele caminho. Sabe-se que poucos seguiram até o final.
Ela caminhava lentamente, mas não parava de caminhar. Sabia que não podia parar. Sabia que deveria seguir ininterruptamente até o fim. Mas estava cansada. Ela pensou algumas vezes em parar. Talvez fosse melhor desistir. Talvez não valesse a pena. Não. Ela não desistiu. Estava cansada, mas ainda tinha forças. E sabia que, eventualmente, recobraria o ânimo. Suas lágrimas estavam-se esvaindo e secando em seu rosto. Ela esboçava um sorriso. O sorriso mais belo, que só nela nascia.
Mas ela não caminhava só. Ela tinha alguém. Alguém que carregava no peito. Alguém que repartia com ela o peso nos ombros. E os pés dele guiavam seus pés, procurando os espaços mais macios da estrada. Suas mãos seguravam as dela com firmeza e carinho. Seus braços a envolviam e ela sentia-se segura. Seus olhos fitavam diretamente os dela e a enchiam de paz. Seus lábios a beijavam com ternura e paixão. Sua voz a cobria de esperança. Ela não o notava sempre, mas ele estava sempre ali.
Ela caminhava e não parava, porque sabia que valia a pena. Sabia que o que carregava nos ombros era valioso o bastante para valer o esforço.